As boas surpresas, nem posso chamar assim, de surpresas. A gente sabe (e sabia) que tem gente excelente nessa sala, gente capacitada e que sabe que se está fazendo o curso não é à toa. E que, mesmo que nunca venha atuar no turismo, o que aqui está vivenciando servirá como um aprendizado pessoal. É bem importante saber até onde a gente pode chegar, não é mesmo? E alguns grupos aqui mostraram que são talentosos.
As surpresas ruins aconteceram na forma de desanimo, falta de interesse. E que, para nossa sorte, foi o caso de uma minoria.
Tudo bem que teve gente que me contou que passava por problemas pessoais, que não estava bem, não estava a fim ou que nem disse nada, mas eu sempre fico triste quando eu vejo acontecer essa coisa de "nem tentar".
Explicando: o trabalho acontece em duas etapas. Uma parte da aula (quase uma hora e quinze minutos) deixo para a liberdade de criar. É bom (e para a gente é muito gratificante) ver que um aluno fez em casa o trabalho, teve o cuidado de trazer informação e, em função disso se destacou. Quem não fez em casa, logicamente não terá o mesmo efeito mas é possível ainda uma saída (logicamente dentro dos limites do fato).
Se o aluno prestou uma pequena atenção à aula, tem criatividade, a gente empresta material (revistas, cartolina, canetinhas, papel crepom) e com iniciativa pessoal, esse aluno faz acontecer (aconteceu na turma das oito de sábado e, posso dizer que, até aconteceu também aqui).
Porque na vida é preciso muitas vezes improvisar. E nesse sentimento de não quero ficar para trás e que a gente vê quem vai pra frente. E torce por eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário